Cérebro Humano (Painel do Paim) - N. 137 da série de 599 Blogs do Dr.Paim - O Porta-Voz
A Cibernética é a ciência das informações, do comando e controle, no homem, na máquina e na sociedade. O organismo humano encerra inúmeros mecanismos cibernéticos naturais (involuntários) de "feedback", enquanto que o cérebro humano é capaz de exercer o maior número de ações de "feedback" volitivo, dentre os organismos vivos.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Suco de beterraba eleva fluxo de sangue para o cérebro
As mulheres que torcem o nariz para o suco de beterraba, agora, deverão
tirar a careta da cara quando vê o suco e incluí-lo em sua dieta. Isso
porque o suco de beterraba reduz o risco de doenças do coração, AVC (Acidente Vascular Cerebral)
e aumenta a resistência física. Mas, os benefícios do suco de beterraba
não param por aí. Uma nova pesquisa indica que a bebida aumenta o fluxo
sanguíneo para o cérebro. Segundo os estudiosos, o vegetal promete
combater a evolução da demência.
Suco de beterraba e pressão
O suco de beterraba pode baixar a pressão do sangue, mas, ele pode elevar a perfusão (bombeamento de um líquido por meio de um órgão) ou o fluxo de sangue para o cérebro.
Altas
doses de nitratos são encontradas na beterraba, assim como no repolho,
aipo, alface e espinafre, e quando a mulher ingere alimentos ricos em
nitrato, as boas bactérias na boca se transformam de nitrato para
nitrito. Os nitritos podem auxiliar a abrir os vasos de sangue do
organismo, elevando o fluxo sanguíneo e de oxigênio especialmente para
regiões que estão faltando.
Portanto mulheres, trate já de beber
o suco da beterraba ao menos três vezes por semana! Uma dieta saudável
leva à longevidade. Lembrem-se disso!
Cientistas descobrem 'elo perdido' e preveem cura do mal de Alzheimer
Estudo ajuda a
entender como a doença progride e permitiu o restauro da memória de
ratos; atualmente, tratamentos apenas combatem sintomas
Pesquisadores
da escola de medicina de Yale, nos Estados Unidos, descobriram uma
proteína que seria o "elo perdido" na complexa cadeia de eventos que
leva ao desenvolvimento do mal de Alzheimer. Ao bloquear a proteína com
um medicamento que já tem sido fabricado, os cientistas foram capazes de
restaurar a memória de ratos de laboratório que tinham dano cerebral
semelhante ao causado pela doença. O estudo foi publicado na edição
desta quarta-feira da revista especializada Neuron.
"O mais animador é que, entre todas as ligações nessa
cadeia molecular, essa é a proteína que mais facilmente pode ser
atingida por medicamentos", afirmou o professor de neurologia Stephen
Strittmatter, um dos autores da pesquisa. "Isso nos dá grande esperança
de que possamos encontrar uma droga que funcione para diminuir o peso (sobre os pacientes) do Alzheimer."
Cientistas já haviam obtido um mapa molecular
representando como a doença de Alzheimer destrói os neurônios. Em um
estudo anterior, o laboratório coordenado por Strittmatter mostrou que
o peptídeo beta-amiloide, uma marca desse mal, se une a proteínas príons
na superfície das células nervosas. Através de um procedimento ainda
desconhecido, essa ligação ativa um mensageiro molecular dentro da
célula chamada Fyn.
O artigo dos pesquisadores da Universidade Yale revela o
elo perdido nessa corrente: uma proteína dentro da membrana celular
conhecida como mGluR5 - receptor metabotrópico de glutamato 5. Quando
essa proteína é bloqueada por um medicamento parecido com o atualmente
sendo desenvolvido para a síndrome do X frágil (ou síndrome de Martin
& Bell), as deficiências na memória, aprendizado e densidade de
sinapses foram restauradas em um rato de laboratório com um modelo
de Alzheimer.
Strittmatter ressaltou que novas drogas podem ter de ser
desenvolvidas para atingir precisamente o rompimento da proteína
amiloide (príon) na mGluR5 para os pacientes humanos com Alzheimer, e
afirmou que seu laboratório está pesquisando maneiras de chegar a esse
resultado.
Em outro estudo,
publicado há pouco menos de um mês, cientistas explicaram como a
combinação entre uma proteína e uma enzima dá início à degeneração
celular característica da doença. "É como separar fisicamente a pólvora
do fósforo de tal maneira que a explosão é prevenida", disse Subhojit
Roy, professor da Universidade da Califórnia em San Diego. "Saber como a
pólvora e o fósforo são separados pode nos dar novas pistas sobre a
possibilidade de parar a doença." A descoberta poderia, no futuro,
ajudar a tratar e até mesmo a prevenir a doença.
Líquido cranial é um condutor de nutrientes e uma almofada de proteção contra choques.
Imagem do documentário 'A máquina do
corpo'. (Foto: Reprodução)
Nesta sexta-feira (9), o Globo Repórter revelou a mais perfeita
de todas as máquinas. Seria criação divina? Resultado da
evolução das espécies? Não importa: nosso corpo é o mais
complexo mecanismo já conhecido. O vermelho é igual para todos? Esta é uma pergunta
para a qual a ciência ainda não tem resposta. Mas um fato é
indiscutível: somos capazes de captar e definir um milhão de
cores. Você sabia que 77% do nosso cérebro são pura água?
O líquido cranial é um condutor de nutrientes e uma almofada de
proteção contra choques. Nascemos com 300 ossos e chegamos à vida adulta
com pouco mais de 200. Nosso esqueleto é leve como alumínio,
duro como aço e mais forte que o concreto. Se as nossas fibras nervosas fossem esticadas,
mediriam cem mil quilômetros e dariam duas voltas e meia ao
redor da Terra. Esses e outros mistérios foram explicados no
documentário "A máquina do corpo", uma produção
canadense que o Globo Repórter exibiu com exclusividade na TV
aberta do Brasil. Por motivos contratuais, o conteúdo do
programa não pode ser publicado na internet.
Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF)
- Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia.
Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.