segunda-feira, 23 de abril de 2012


Estudo revela causas de dores de cabeça após ingestão de sorvete 
23 de abril de 2012  07h17  atualizado às 08h59


Um estudo conjunto realizado pela Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, e pela Universidade da Irlanda em Galway revelou porque as pessoas sentem dores de cabeça súbitas quando tomam sorvete. Os autores da pesquisa acreditam ainda que ela pode apontar para possíveis tratamentos contra a enxaqueca. Os resultados do estudo, realizado com 13 participantes, foram divulgados na revista científica online Live Science.
Os cientistas tentaram reproduzir as sensações de dor nas têmporas característica de quando se toma um sorvete ou se bebe algo muito gelado, fazendo os voluntários ingerir água gelada através de um canudo. Os voluntários tinham de sinalizar quando começavam a sentir dor e quando deixavam de senti-la.
Ao longo desse processo, o cérebro de cada voluntário era monitorado por meio de um método similar à ultrassonografia, em que ondas sonoras de alta frequência são usadas para observar as mudanças internas do corpo.
Fluxo sanguíneo
O estudo mostrou que enquanto os participantes sentiam a dor nas têmporas característica de quando se toma um sorvete, a artéria cerebral se abria e registrava um aumento do fluxo sanguíneo.
De acordo com Jorge Serrador, pesquisador-sênior da Escola de Medicina de Harvard, como o cérebro precisa estar trabalhando o tempo todo e ele é muito sensível às variações de temperatura, daí a ocorrência da "vasodilatação" (a ampliação dos vasos sanguíneos), que serve para levar sangue quente para dentro do tecido, de modo a fazer com que o cérebro permaneça aquecido.
O aumento do fluxo sanguíneo e a rápida dilatação da artéria situada no meio do cérebro e atrás dos olhos estariam diretamente ligados à "dor de cabeça do sorvete", que gradualmente era dissipada à medida que o fluxo sanguíneo voltava ao normal. Segundo os autores do estudo, o súbito fluxo de sangue aumenta a pressão dentro da cabeça e provoca a dor.
A fim de impedir que a pressão alcance um nível perigoso, a artéria se contrai, causando a queda da pressão. Os pesquisadores concluíram que a contração da artéria que ocorre em seguida, como uma resposta à sensação de súbito esfriamento que ocorre quando se toma algo muito gelado, é um mecanismo de autodefesa que visa reduzir a pressão na cabeça antes que esta alcance um nível perigoso.
Os cientistas acreditam que outros tipos de dores de cabeça possam ter causas similares e que o estudo poderia levar ao desenvolvidos de novos tratamentos contra enxaquecas, como o uso de drogas para prevenir a dilatação de vasos sanguíneos ou de outras que induzem à contração de vasos sanguíneos.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

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Cérebro Humano (N. 137 da série de 600 Blogs do Painel do Coronel Paim)
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Pesquisas têm resultados promissores sobre paralisia cerebral

Pesquisas têm resultados promissores sobre paralisia cerebral
Médicos de universidades americanas conseguiram reverter inflamações no cérebro por conta da falta de oxigenação através da nanotecnologia.

O anúncio de uma descoberta médica mostra os resultados muito promissores de pesquisas realizadas em universidades americanas sobre a paralisia cerebral.

A paralisia cerebral em bebês é provocada muitas vezes pela falta de oxigenação no cérebro durante a gestação ou o parto. Dependendo da área atingida, ela pode comprometer a coordenação motora, a fala, a visão e a audição.

É comum as áreas afetadas pelas lesões inflamarem, o que piora ainda mais o quadro. Foi esse processo de inflamação que os médicos de universidades americanas conseguiram reverter usando uma nova técnica: a nanotecnologia, área da ciência que estuda a matéria em uma escala equivalente a menos de um milésimo da espessura de um fio de cabelo.

Os cientistas injetaram em coelhos recém-nascidos moléculas chamadas dendrímeros. Elas funcionam como veículos capazes de atravessar as barreiras do cérebro e levar o remédio às células afetadas pela inflamação.

Em cinco dias houve uma melhora grande na locomoção e também na força muscular dos animais com paralisia cerebral. Os cientistas agora querem ver se esses resultados positivos nos recém-nascidos vão permanecer na idade adulta.

O Jornal Nacional conversou pela internet com dois dos médicos responsáveis pelo estudo. A doutora Sujatha Kannan é pesquisadora da Universidade Johns Hopkins, referência nos Estados Unidos na área de medicina. Segundo ela, quanto mais cedo for feita a intervenção, melhor o resultado.

“Assim, o desenvolvimento do cérebro é menos afetado pela inflamação, preservando a maioria das funções”, diz ela.

Segundo o doutor Rangara-manujam Kannan, que também é pesquisador da universidade, ainda não é possível prever quando essa técnica poderá ser aplicada em humanos. Mas o objetivo, diz ele, é usar esse novo método da maneira mais segura e rápida possível.


Brasil pode reduzir 20% das mortes por infarto se melhorar emergência hospitalar, diz estudo

Projeto do Hospital do Coração diz que adequação dos procedimentos é essencial
Do R7
Para melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes cardíacos, o Hospital do Coração (HCor) de São Paulo, em parceria com o Ministério da Saúde, desenvolveu um projeto chamado Bridge (sigla de Brazilian Intervention to Increase Evidence Usage in Practice, em inglês). 
O estudo mostrou que o Brasil, com a adequação de procedimentos durante atendimento nas emergências hospitalares, pode reduzir em até 20% os casos de mortalidade por infarto, uma das principais causas de morte no país e no mundo.
 
Para o ministro Alexandre Padilha, que recebeu na quarta-feira (17) a visita da equipe do HCor que coordenou o projeto, o comportamento clínico é fundamental para melhorar a qualidade no atendimento aos paciente cardíacos.

— Muitas vezes o paciente com infarto não recebe as terapias adequadas para o tratamento e isso dificulta sua recuperação. Mais do que medicamentos [que hoje são oferecidos gratuitamente pelo SUS] precisamos oferecer um atendimento rápido e adequado ao paciente, pois isso significa a diferença entre a vida e morte.
 
O estudo foi realizado por meio de um monitoramento permanente sobre as práticas clínicas de acolhimento em hospitais públicos. Durante cerca de oito meses, ao longo de 2011, a equipe do HCor monitorou 34 hospitais públicos do país para verificar como os pacientes com síndrome coronariana aguda (infarto) eram atendidos. Metade dos hospitais foi apenas observada, enquanto outro grupo recebeu treinamento para aplicação da intervenção multifacetada, que incluía materiais educacionais, listas e lembretes que tinham como base evidências científicas de controle da doença.
 
Os hospitais monitorados contavam com uma enfermeira treinada, que atuava como gerente de caso, cujo trabalho era garantir que as ferramentas adequadas estavam sendo usados ??corretamente e com frequência e para garantir que terapias baseadas em evidências estavam sendo prescritos. Cartazes também foram exibidos em torno dos hospitais e diretrizes de bolso foram distribuídas.
 
A maioria das mortes por infarto ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença – 65% dos óbitos ocorrem na primeira hora e 80% até 24 horas após o início do infarto. Nos hospitais monitorados pelo projeto, foi observado um aumento de 18% na adesão às diretrizes nas primeiras 24 horas e de 19% na adesão as diretrizes durante toda a hospitalização. Berwanger afirma que, como resultado, a equipe identificou ainda a redução do número absoluto de eventos cardiovasculares em hospitais que receberam a estratégia do Bridge.
16/04/2012

O que você sabe sobre a saúde do seu coração?


Qual é o nome da cirurgia que desobstrui uma das artérias do coração?

domingo, 15 de abril de 2012

Cibernética do Sistema Nervoso

Sistema Nervoso



O sistema nervoso é o conjunto de nervos, gânglios e centros nervosos que asseguram o comando e a coordenação das funções vitais além dareceção das mensagens sensoriais.

É constituído pelo sistema nervoso central, que inclui o encéfalo e a espinal medula, e pelo sistema nervoso periférico, que inclui o sistema somático e o sistema autónomo.

O sistema nervoso somático é composto pelos nervos sensoriais, quemantêm o corpo em contacto com o mundo exterior, e pelos nervos que comandam as reações do corpo a esse mundo exterior.

O sistema nervoso autónomo controla o funcionamento interno do organismo - a respiração, o ritmo cardíaco e outras atividades fisiológicas -, além dedeterminadas reações físicas relacionadas com emoções.

No sistema nervoso central, a medula espinal é a parte do eixo cerebroespinal com aspeto de cordão branco, subcilíndrico, queapresenta dois sulcos profundos, um anterior e um posterior, e algunssulcos laterais.

Encontra-se alojada no canal raquidiano da coluna vertebral.

O encéfalo é composto por cérebro, cerebelo e tronco cerebral (ou bolbo raquidiano). A inteligência, a capacidade de aprendere de julgar, residem nas duas metades - hemisférios - que constituem océrebro. Este ocupa inteiramente a parte superior do crânio.

O cerebelo tem 1/8 do volume do cérebro e as suas funções principais são a manutenção do equilíbrio e a coordenação da atividade muscular.

O tronco cerebral inclui o tálamo e o hipotálamo, que regulam as sensações de fome sede, sono e comportamento sexual; o mesencéfalo e a ponte, que transferem impulsos de um local para outro do encéfalo;e a medula, que comanda a respiração, a pressão sanguínea, os batimentos do coração, entre outras atividades vitais.

Para um bom funcionamento, o encéfalo requer um ambiente controlado e imutável.

Se as quantidades de substâncias químicas de que necessita não forem constantes, ou se for exposto a substâncias estranhas, o encéfalo começa a funcionar anormalmente, com consequências imprevisíveis.Como a corrente sanguínea transporta um certo número de substâncias potencialmente nocivas ao encéfalo, o contacto com estas de certeza provocaria estragos.

No entanto, este órgão é diferente de todos osoutros, pois está dotado de um sistema de proteção especial,denominado barreira hemato-encefálica.

Esta proteção impede assubstâncias químicas, formadas por grandes moléculas, de passarem dosangue para o encéfalo.

Tal deve-se ao facto de os vasos sanguíneos de menor diâmetro, que no resto do corpo são porosos, não o serem noencéfalo, pois as células destes estão fortemente ligadas entre si.

No entanto, as substâncias formadas por moléculas de pequenas dimensões, como o oxigénio, o álcool etílico, a maioria dos anestésicos,transpõem facilmente a barreira.

É deste modo que o encéfalo recebe oxigênio e é também esta a razão pela qual uma pessoa se embriaga oué anestesiada.

Cerca de 10% das células do sistema nervoso são neurônios, os quais, por ação de estímulos, dão origem a impulsos elétricos transmitidos, de neurônio em neurônio, através das sinapses.

Quando uma parte do encéfalo envia uma mensagem, utilizadois tipos de energia - a elétrica e a química. A eletricidade transporta amensagem dentro das células nervosas.

Estas passam a mensagem deuma célula para outra, não por contacto, já que entre as células existeum intervalo ou sinapse, mas através de uma substância química designada neurotransmissor, que surge na extremidade da célula assimque a mensagem se aproxima da sinapse.

A energia elétrica, que até aí fizera mover a mensagem, é cortada e esta é transportada pelo neurotransmissor através do canal, até à próxima célula do percurso.

Aí,a eletricidade surge de novo, repetindo-se o processo, até a mensagem atingir o destino.

Uma mensagem, ou melhor, um impulso nervoso, leva de um a três milésimos de segundo a fazer a travessia química.

Este transporte é mais lento que a transmissão elétrica, mas é acelerado se tomarmos uma chávena de café, uma vez que a cafeína ativa o processo.

Há cerca de 30 neurotransmissores diferentes, produzidos pordiferentes partes do encéfalo.As células nervosas que possuímos jáestão presentes no nosso corpo quando nascemos, pelo que, se umamorre não é substituída.

No entanto, as células nervosas estão emnúmero tão elevado que cada pessoa possui o suficiente para uma vida inteira.

Embora o corpo da célula não possa ser substituído, algumas ramificações podem regenerar-se.Existem curto-circuitos, na medula espinal, que processam sinais sem esperar instruções do cérebro.

O movimento súbito e brusco da perna aquando da martelada no joelho éum desses reflexos.

 A percussão no tendão do joelho origina um sinal que é enviado ao cérebro.

Este, quando chega à espinal medula, é interceptado.

É então enviado um sinal, ao músculo da perna, sinal esse que origina a contração do músculo e consequente movimento da perna.

Este é um teste que se realiza para testar a ligação correta à medula.

A este curto-circuito dá-se o nome de arco-reflexo.

Cada metade do cérebro é especialmente dotada para determinadas funções.

O hemisfério direito comanda o lado esquerdo do corpo e vice-versa.

Além disso, o hemisfério esquerdo é especializado na linguagem,matemática e pensamento, enquanto o hemisfério direito é especializadona percepção do espaço, na apreciação da música, das artes, no pensamento intuitivo e na criatividade.

De um modo geral, cada hemisfério tem um estilo próprio - o esquerdo tende a ser racional,lógico e analítico e o direito tende a ser emocional, intuitivo e generalizado.
ver definição de controla...

Como referenciar este artigo:sistema nervoso. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-04-15].
Disponível na http://www.infopedia.pt/$sistema-nervoso .

sexta-feira, 6 de abril de 2012


Descoberta proteína que pode travar o Alzheimer


por BRUNO ABREU13 Outubro 2009
Descoberta proteína que pode travar o Alzheimer
Fotografia © Philippe Huguen-AFP
Pode ser um passo decisivo para o combate às demências. A proteína beta-amilóide, que suprime a actividade das células cerebrais envolvidas na aprendizagem e memória, pode ter os dias contados. Tudo graças à descoberta de um grupo de investigadores da Universidade do Texas. A proteína Reelin estimula as células nervosas e combate a beta-amilóide.
Um combate entre duas proteínas pode ser a solução para tratar a doença de Alzheimer. De um lado a nociva proteína beta-amilóide que, quando encontrada no cérebro, suprime a actividade nervosa envolvida na memória e aprendizagem. Do outro a Reelin, a proteína agora descoberta pelos cientistas, que estimula as células nervosas para responderem melhor aos estímulos das células vizinhas.
A investigação, anunciada no jornal Proceedings of The National Academy of Sciences, foi feita por cientistas do Southwestern Medical Center da Universidade do Texas (EUA) depois de um estudo feito em ratos de laboratório.
Segundo os investigadores, os doentes com Alzheimer acumulam no cérebro muitas proteínas beta-amilóide, o que - numa analogia com um semáforo - faz com que a informação nas células nervosas fique parada no "vermelho".
O que a Reelin faz é abrir o sinal "verde". Ou seja, o estudo conseguiu demonstrar que aplicando a proteína Reelin directamente no cérebro dos ratos, permitiu evitar que o excesso de beta-amilóides "desligasse" as células nervosas.
"Se conseguirmos identificar um mecanismo que mantenha as células nervosas a funcionar bem, isso pode ser uma maneira de combater o Alzheimer", defendeu Joachim Herz, professor de Genética Molecular e Neurociências na Universidade do Texas e principal autor do estudo, citado pela Science Daily.

quarta-feira, 4 de abril de 2012


Alimentos para ativar a memória

Alimentos para ativar a memória
No decorrer da vida, as células, inclusive as do cérebro, são danificadas pelos radicais livres que levam a uma diminuição no ritmo de produção de energia. A ação destes componentes compromete a atuação dos neurônios, provocam o desaparecimento das sinapses e reduz a capacidade de comunicação entre as células e dessa forma prejudica o funcionamento mental.
Após anos de exposição aos radicais livres, os neurônios podem ser destruídos e com isso podem provocar doenças como Alzheimer, Parkinson e outras doenças degenerativas do cérebro.

Apesar de ainda não existirem estudos conclusivos sobre o assunto, alguns estudos sugerem que a melhor maneira de evitar isso é fornecer ao cérebro mais antioxidantes e assim combater os radicais livres.
A nutrição adequada e mudanças no estilo de vida, inclusive exercícios físicos e mentais podem contribuir bastante com o bom funcionamento do cérebro, além de facilitar a captação dos neurotransmissores essenciais a memória.
Veja a seguir alguns alimentos que podem ajudar você a ter uma boa memória:
Gema de ovo - Contém colina, precursor do neurotransmissor acetilcolina, que pode melhorar a memória. Sua deficiência parece estar associada à doença de Alzheimer, causa comum de demência.
Peixes - Principalmente os de água fria (salmão, anchova, sardinha, atum, arenque), são fontes de ácidos graxos ômega 3, poderoso antioxidante.
Frutas e vegetais amarelos - Mamão, manga, pêssego, cenoura, abóbora. São alimentos fontes de betacaroteno, antioxidante que combate o envelhecimento celular.
Frutas vermelhas - Morango, cereja, framboesa, amora, pitanga, melancia e tomate, também possuem pigmentos antioxidantes que combate os radicais livres e ajudam a memória.
Oleaginosas - castanhas, nozes, amêndoas, avelãs, amendoim. Ricas em vitamina E e selênio, também fontes de antioxidantes.
Carnes, aves, grãos integrais, leguminosas, leite e derivados
Estes alimentos são fontes de vitaminas do complexo B. Ajudam a regular a transmissão entre os neurônios. Na carne vermelha você encontra também o ferro que pode colaborar com a boa memória.
Como você pode perceber vários alimentos são fontes de antioxidantes, então aproveite, tenha uma alimentação variada, consuma todos os grupos alimentares diariamente.

Outras recomendações:
- Aleitamento materno, quando possível até os dois anos de idade;
- Procure se alimentar a cada três horas, para manter um adequado aproveitamento de glicose no cérebro;
- Pratique exercícios físicos regularmente, faz bem para o corpo e para a mente;
- Não esqueça do lazer, separe um tempo para você e faça atividades que te proporcionam prazer e bem-estar.
- Faça atividades que estimulem o raciocínio como palavras cruzadas e outros jogos.