sábado, 7 de dezembro de 2013



Todos nós temos uma dívida com a natureza e, assim como todos os outros seres, iremos envelhecer. O enfraquecimento de algumas atividades cerebrais, tais como falta de memória e raciocínio lento são provenientes do envelhecimento, sim. Porém, é possível retardar esses processos com a ingestão de alguns nutrientes fundamentais. Ou, se você optar por uma dieta com baixo valor nutricional, poderá presenciar perda de capacidade mental antes mesmo da velhice bater na sua porta.
É claro que existem outros fatores externos que aceleram o processo de envelhecimento cerebral. Poluição e fumaça, por exemplo, danificam as frágeis células cerebrais. Nunca o homem esteve tão exposto à poluentes e o cérebro humano tão suscetível. Para beneficiarmos e pouparmos nossa “massa cinzenta” podemos começar diminuindo a ingestão de álcool. As bebidas alcoólicas podem causar severa perda de memória. Pessoas que abusam do consumo de álcool podem apresentar deterioração cerebral na faixa dos trinta.
A forma como nos alimentamos pode nos deixar mais inteligentes, já que muitos nutrientes tem o poder de aumentar nossa memória, coordenação e até nos proteger de doenças como a depressão. Muitos alimentos funcionam praticamente como um composto farmacêutico para o cérebro. A colina, por exemplo, presente na gema de ovo, é fundamental para o processo de de neurogênese, o nascimento de novos neurônios. Já a proteína, presente em carnes, ovos e laticínios, é peça fundamental na produção de neurotransmissores, substâncias que fazem a comunicação entre as células nervosas.
Muitas das substâncias que o cérebro precisa para atuar são fabricadas pelo nosso próprio corpo, porém grande parte vem dos alimentos. A nutricionista da Universidade Federal do Paraná
Cristiane Monteiro, 48 anos, cita diversos alimentos e seus poderes de atuação sob o cérebro: as frutas vermelhas e o cacau contêm flavonóides, que freiam a produção de moléculas agressoras do DNA dos neurônios. Existem estudos que apontam o ômega 3, presente no salmão e na sardinha, como contribuidor para a expressão de moléculas associadas ao aprendizado e à memória. Os nozes, amêndoas e o amendoim tem vitamina E, componente que atua contra o envelhecimento precoce do neurônio. A castanha-do-pará, através do selênio, combate os radicais livres, moléculas que levam à degeneração celular.
Nosso cérebro está sujeito ao estilo de vida que levamos. O estudante de engenharia Fernando Saciloto, 18 anos, conta que começou a ingerir sementes, nozes, azeite de oliva e castanha do pará diariamente. Percebeu maior rendimento nos estudos. Cristiana Monteiro explica que uma alimentação adequada nos ajuda a alcançar o máximo de nosso potencial, em termos de QI.
Apesar de não a vermos, essa “máquina” capaz de comandar todas as atividades corporais exige uma dieta equilibrada para seu bom funcionamento. O talvez mais importante dos nossos órgãos necessita de uma boa dose diária de ácido fólico, glutamina, magnésio, colina, ômega 3 e muitas outras substâncias capazes de atuar pelo bem de nossa inteligência.
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