Novas Drogas - Perspectivas (Parte 1)
Dentro do conhecimento científico atual, as linhas de pesquisa mais promissoras nesse sentido são:
- Terapia antiamilóide
- Inibidores da hiperfosforilação da proteína TAU
- Fator de crescimento neuronal
A possibilidade de se fazer o diagnóstico antes que o processo demencial esteja instalado e que a intervenção farmacológica seja implantada de modo relativamente preventivo, evitando o agravamento do quadro neurodegenerativo de forma irreversível, é um objetivo que se vislumbra em médio prazo. Dentro do conhecimento científico atual, as linhas de pesquisa mais promissoras nesse sentido são: terapia antiamiloide, inibidores da hiperfosforilação da proteína TAU e fator de crescimento neuronal.
Uma das linhas de pesquisa mais promissora e interessante baseia-se na “HIPÓTESE AMILOIDE”.
1-Inibidores da fibrilogênese:
A hipótese é que a doença de Alzheimer inicia-se com a acumulação das placas amiloides (neuríticas). Dessa forma, se for possível impedir a formação dessas lesões, a instalação e a evolução da doença poderão ser retardadas e até evitadas. A maioria dos cientistas aceita a importância do acúmulo da proteína beta-amiloide na gênese da doença.
Seu depósito a nível cerebral, cortical, está fortemente relacionado com a formação das lesões anatomopatológicas características, as placas neuríticas.
Sua ação tóxica nos neurônios também está relacionada com o comprometimento do citoesqueleto celular e como conseqüência a formação de outra marcante lesão histopatológica, os novelos (emaranhados) neurofibrilares.As drogas com ação antiamiloide em estudo podem ser divididas em três grandes grupos, os quais são descritos a seguir.
Quelantes de metais Alzhemed® e Clioquinol
O NC-531 é a droga do Laboratório Neurochem e recebe o nome de Alzhemed®. O estudo preliminar com essa droga demonstrou que ela é bem tolerada e reduziu a concentração da proteína beta-amiloide no líquido cefalorraquidiano.
O clioquinol (iodocloro-hidroxiquina) é um quelante de metais (cobre, ferro e zinco). Acredita-se que haja uma correlação entre o peptídeo beta-amiloide e esses metais, que favoreceriam a formação e maturação de placas neuríticas. A ação quelante do clioquinol apresenta uma possibilidade de interferir e inibir esse processo. Cobaias modificadas geneticamente que receberam clioquinol apresentaram redução no depósito de beta-amiloide em tecidos cerebrais. No estudo clínico (fase II), essa droga foi bem tolerada nos 36 pacientes com DA, em fase intermediária moderada a grave. Comparado com o grupo placebo, houve redução do acúmulo de beta-amiloide no sangue e uma redução na queda do estado cognitivo. Os estudos foram abandonados após ocorrência de efeito colateral grave.
2-Inibidores gama e beta-secretases
São duas proteases que fracionam o precursor da proteína amiloide. O objetivo da utilização desses inibidores é diminuir a ação dessas enzimas, reduzir a produção amiloide e retardar a evolução da doença.
Cientistas isolaram enzimas chamadas de “secretases” que seriam fundamentais na gênese da proteína beta-amiloide. Secretases são formas de proteases, o mesmo tipo de enzima que é inibida para o tratamento da Aids, os inibidores de protease. Drogas chamadas de inibidores de secretase estão sendo desenvolvidas com o objetivo de bloquear a formação beta-amiloide, e algumas delas estão em fase de pesquisa. Os inibidores das secretases bloqueiam a ação de enzimas proteolíticas envolvidas na clivagem amiloidogênica da proteína precursora do amiloide (PPA), reduzindo assim a formação da beta-amiloide.
As mais estudadas são a beta-secretase (Bace) e a gama-secretase.
O inibidor da gama-secretase LY450139A, estudo em fase III FDA foi descontinuado.
3-Promotores da depuração beta-amiloide
A possibilidade de remover a beta-amiloide depositada no tecido cerebral é a mais recente abordagem antiamiloide e se apoia na imunoterapia. As administrações foram interrompidas após a constatação do quarto caso de meningoencefalite. Os estudos clínicos em humanos foram suspensos.
4-Imunoterapia
Outra forma de combater a formação das placas é estimular o sistema imunológico para destruir a formação beta-amiloide.
Cientistas desenvolveram uma vacina que introduz essa proteína na corrente sanguínea para que haja formação de anticorpos capazes de destruirem as placas.
Desde 1999, estudos com camundongos transgênicos demonstraram a remoção de placas com beta-amiloide em tecido cerebral através de anticorpos. Esses camundongos “PDAPP” que superexpressam o gene mutante humano PPA apresentam diversas alterações anatomopatógicas, replicando em laboratório o padrão neuropatológico da doença de Alzheimer. Outros trabalhos confirmaram esses achados e houve até mesmo melhora cognitiva das cobaias que receberam essa abordagem farmacológica. Esses resultados animaram os pesquisadores na realização de estudos imunogenéticos em humanos.
Trezentos e setenta e dois pacientes portadores de doença de Alzheimer leve ou moderada foram randomizados para receber múltiplas doses intramusculares do composto AN-1792 ou placebo, em uma razão de 4:1, no início do estudo e após 1, 3, 6, 9 e 12 meses. Contudo, após entusiasmo inicial, os estudos foram interrompidos em 2002, em razão da ocorrência de meningoencefalite em uma parcela significativa (6%) dos 298 voluntários tratados com a vacina, em comparação com nenhum caso de complicação inflamatória entre os 74 indivíduos do grupo-controle. Conclui-se que a vacina funcionou bem em ratos, especialmente nos que receberam genes humanos para que houvesse formação das placas. No entanto, quando a vacina foi testada em humanos, algumas pessoas apresentaram inflamação cerebral (encefalite).
A vacinação foi interrompida, mas os já vacinados foram devidamente acompanhados. Embora esse fato tenha sido frustrante, os cientistas acreditam que esta é uma grande avenida a ser percorrida para lentificar o curso ou até mesmo prevenir a doença de Alzheimer.
“Nós ainda estamos procurando a sequência de eventos onde nós poderíamos interferir e curar a doença sem causar danos”, diz Marcelle Morrison-Bogorad,PhD., diretor do “Neuroscience and Neuropsychology of Aging Program”. O Dr. Morrison-Bogorad conclui “os cientistas poderão, um dia, serem capazes de injetar uma substância na corrente sanguínea para extrair o amilóide através do líquido cefalorraquidiano. Isso pode acontecer com ratos – mas nós não sabemos se será possível em humanos”.
O NGF poderia reduzir a perda de neurônios colinérgicos no córtex e hipocampo.
A administração intraventricular (cérebro) do NGF em 3 pacientes com doença de Alzheimer melhorou o fluxo sanguíneo cerebral e o metabolismo da glicose avaliado por tomografia por emissão de pósitrons (PET). Esses pacientes apresentaram, entretanto, sérios efeitos adversos com perda de peso e dores intensas. O estudo foi interrompido sem que houvesse a possibilidade de se avaliar uma eventual melhora do estado cognitivo.
Comentários:
A Decision Resources Inc., uma das principais empresas de consultoria e de pesquisa do mundo para questões farmacêuticas e de atendimento à saúde, apostavam que o Alzhemed® (tramiprosato) da Neurochem e o Flurizan® (R-flurbiprofeno) da Myriad Genetics responderiam por quase 60% do mercado de drogas para tratamento da doença de Alzheimer em 2015. Ambas as drogas mostraram-se promissoras no desenvolvimento clínico inicial e seriam os primeiros tratamentos para a doença de Alzheimer que modificarim o curso da doença.
Após ter sido um sucesso na fase II, o Flurizan não demonstrou ser mais eficaz que o placebo e o estudo foi descontinuado pela FDA.
“Drogas tipo AChEIs e NMDAs estabilizam ou adiam por pouco tempo o declínio cognitivo que os pacientes da doença de Alzheimer sofrem, mas falta nesses agentes o potencial de real modificação da doença”, afirmou Kate Hohenberg, diretora da Decision Resources Inc.
Pesquisadores examinam também se as estatinas, drogas para baixar as taxas de colesterol, amplamente usadas para reduzir o risco de doenças cardíacas, poderiam atuar contra a DA. Estudos epidemiológicos sugerem que pessoas que tomam estatinas têm menos risco de desenvolver a doença. O motivo dessa correlação não é inteiramente claro; ao baixar os níveis do colesterol, é possível que essas drogas reduzam a produção de PPA, ou talvez elas afetem diretamente a produção de beta-amiloide por meio da inibição da atividade das secretases responsáveis. Testes clínicos tentam estabelecer se estatinas podem de fato prevenir a DA.
Outro empolgante avanço recente provém da terapia celular. Mark Tuszynski e seus colegas da Universidade da Califórnia em San Diego realizaram biópsias da pele de pacientes com Alzheimer em fase inicial e inseriram nessas células o gene codificador do fator de crescimento neural (NGF). As células geneticamente modificadas foram então introduzidas cirurgicamente no cérebro desses pacientes. A ideia era que elas produzissem e secretassem NGF, o que preveniria a perda de neurônios produtores de acetilcolina e melhoraria a memória.
A terapia baseada em células foi uma estratégia inteligente para distribuir o NGF, proteína grande que, de outra maneira, não conseguiria entrar no cérebro.
Embora o estudo tenha incluído poucos indivíduos e tenha sido mal desenhado, sem cuidados em controles importantes, pesquisas de acompanhamento mostraram redução do declínio cognitivo nesses pacientes.
Mesmo com essas limitacoes, os resultados foram bons o bastante para justificar testes clinicos adicionais.
Duração e os passos dos ensaios para aprovação de novas drogas | |||||||
Ensaios Clínicos
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Fase pré-clínica
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Fase I
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Fase II
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Fase III
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FDA
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Duração do estudo
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Fase IV
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Anos
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De 3 a 5
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1
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2
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3
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De 2 a 5
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De 12 a 15
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Exigências adicionais requeridas pela FDA
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Teste e população
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Laboratório e testes
com animais |
De 20 a 80
Voluntários sadios
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De 100 a 300
Pacientes voluntários
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De 1.000 a 3.000
Pacientes voluntários |
Revisão do processo
Aprovação | ||
Objetivos
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Verificar a segurança
e a atividade biológica |
Determinar segurança
e dosagem |
Avaliar a eficácia
Observar efeitos colaterais
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Verificar eficácia e monitorar reações adversas advindas de uso em longo prazo
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Taxa de sucesso
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5.000 participantes avaliados
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5 ensaios
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1 aprovado
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Fonte: Food and Drugs Adaminstration (FDA), “Clinical trials”.
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Drogas em estudo:
http://www.nia.nih.gov/Alzheimers/ResearchInformation/ClinicalTrials/
http://www.alzforum.org/dis/tre/drc/default.asp
A maioria dos estudos de novas drogas está sendo realizada pela FDA.
Até junho de 2011, a FDA havia recebido 81 solicitações referentes a novas propostas terapêuticas, das quais:
- 7 estudos estão em fase adiantada de experimentação clínica, fase III;
- 3 estudos estão em fase II / III;
- 24 drogas em fase II/IIa/IIb ;
- 2 drogas em fase I;
- 29 estudos interrompidos; normalmente pela ocorrência de efeito colateral grave;
- 2 drogas não reguladas pela FDA;
- 1 droga aprovada fora dos EUA;
- 8 estudos suspensos / inativos;
- 5 drogas foram aprovadas : tacrina, rivastigmina, donepezil, memantina e galantamina.
Previne a agressão celular causada pela agressão tóxica dos radicais livres.
3.20.2 Bapineuzumab
Tabela 3.20.2 AAB-001 2- Bapineuzumab | |
Indústrias farmacêuticas: Elan Pharmaceuticals e Wyeth
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Nomes
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AAB-001 (Bapineuzumab).
Anticorpos monoclonais humanizados anti-Ab. |
Aplicação
terapêutica |
Tratamento da doença de Alzheimer nas fases inicial e intermediária.
A abordagem por meio da imunoterapia no tratamento da doença de Alzheimer é baseada na capacidade da ação de anticorpos contra os peptídeos Ab e sua ação neurotóxica, removendo e inibindo esses peptídeos acumulados no cérebro. A imunoterapia ativa é realizada com a inoculação de peptídeos nos pacientes, induzindo uma resposta individual contra os peptídeos Ab. O fracasso de uma experiência similar com o AN-1792 foi um dos exemplos desse tipo de abordagem. Essa investigação foi interrompida por causa dos graves efeitos colaterais – doença auto-imune e encefalite. O Bapineuzumab, entretanto, tem uma abordagem imunoterapêutica passiva na qual os pacientes recebem a inoculação de anticorpos monoclonais humanizados com alta especifici dade para os peptídeos Ab. Espera-se que os anticorpos aglutinem e favoreçam a eliminação da Ab, com eventual positivo benefício de ter um perfil mais seguro e de melhor tolerabilidade. |
Mecanismo
|
Essa droga foi desenhada para aglutinar e remover o peptídeo Ab depositado no cérebro.
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Tipo de estudo
|
Investigativo.
|
Papel na
doença de Alzheimer |
As indústrias farmacêticas Wyeth e Elan conduziram em 2007 estudo em fase 2 com 200 pacientes com doença de Alzheimer em fase intermediária (moderada), utilizando anticorpos monoclonais humanizados (Bapineuzumab).
Trata-se de um grande estudo (18 meses, multidose, randomizado com placebo) desenvolvido em 30 centros nos Estados Unidos, voltado especialmente para avaliar a tolerabilidade, segurança e eficácia dessa terapia. Os pacientes são também avaliados quanto ao impacto em termos de capacidade cognitiva por vários instrumentos: Adas-cog, Neuropsychological Test Battery e Disability Assessment for Dementia. Concomitantemente, na Europa, essa droga é avaliada, por método de imagem, na tentativa de determinar a redução do número de placas neuríticas nos pacientes tratados com esse novo método. A farta documentação clínica disponível permitiu que os pesquisadores lançassem, em 21 de maio de 2007, a fase III do estudo, mesmo antes da conclusão da fase II. |
Papel
farmacológico |
Sheng (1999), Bard et al. (2000) e DeMattos et al. ( 2001)
demonstraram que o uso de anticorpos anti-Ab impedia a acumulação dos peptídeos Ab no cérebro de cobaias genetica mente modificadas (modelos para Alzheimer). A imunoterapia anti-Ab reverteu as perdas cognitivas em ratos geneticamente modificados (Morgan et al., 2000). Hock et al. (2003), em estudo clínico em pacientes imunizados com peptídeos Ab, constataram resposta imune ativa com a geração de anticorpos anti-Ab, apresentando significativos índices de lentificação das taxas de declínio das funções cognitivas. |
Efeitos
adversos |
Foi relatado apenas um caso de micro-hemorragia cerebral
severa, possivelmente relacionada a processo inflamatório similar ao observado com a imunoterapia ativa com o AN-1792. |
Mecanismo:Essa droga age como um inibidora da colinesterase, de receptores NMDA, da acetilcolinesterase e da butilcolinesterase. Impediria a morte neu-
ronal pela mediação da inibição de apoptose mitocondrial. Espera-se que os efeitos dessa droga na melhora das funções cognitivas e nos distúrbios de comportamento características da enfermidade sejam comprovados
A ação neuroprotetora foi observada em drosófilas geneticamente modificadas como modelos para estudo da doença de Huntington, protegendo neurônios fotoreceptores contra morte neuronal induzida por proteínas Huntington humanas (HTT).
Em estudo realizado na Rússia, no verão de 2006, o Dimebon® demonstrou ser efetivo na melhora das funções cognitivas e comportamentais avaliadas por cinco testes e medidas neuropsicológicas independentes em pacientes portadores da doença Alzheimer em fase intermediária.
Tabela 3.20.4 Ácido docosahexanoico[sub3] (DHA) – ácidos graxos (ômega 3) | |
Indústria farmacêutica: Martek Biosciences Corporation
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Nome
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Ácido docosahexanoico (DHA)
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Aplicação terapêutica
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Tratamento da doença de Alzheimer em fase intermediária.
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Mecanismo
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Nutracêutico. O DHA é o componente mais importante na composição da membrana neuronal e possui múltiplas funções, inclusive a modulação da preselinina.
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Tipo de estudo
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Investigativo.
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Papel na doença
de Alzheimer |
O ácido docosahexanoico (DHA) é um ácido ômega 3 poli-insaturado encontrado em peixes e em algumas algas marinhas.
Disponível como suplemento alimentar nutracêutico. Dos ácidos graxos envolvidos na formação das membranas celulares das células nervosas, particularmente nas membranas sinápticas, 60% contêm DHA. O DHA é essencial na formação do cérebro de fetos. Ratos recém-nascidos com déficit de DHA apresentaram baixo desempenho cognitivo com desorientação no tempo e no espaço, e menor capacidade de aprendizado e memória. Pacientes portadores de Alzheimer apresentaram níveis significativamente mais baixos de DHA quando comparados ao grupo-controle sadio |
Papel na doença
de Alzheimer |
Na Suécia, um grupo tratado com suplementação de DHA demonstrou significativa (P <0 decl="" do="" dos="" escores="" nio="" no="" o="" redu="">Mini Exame do Estado Mental0>
|
quando comparado com o grupo placebo em um subgrupo de pacientes portadores de problemas cognitivos leves, em avaliações após 6 e 12 meses de suplementação.
Afeta de maneira direta a velocidade da transdução do sinal na neurotransmissão dos sistemas serotominérgico e dopaminérgico.
Também está diretamente envolvido com a inibição do processo de estresse oxidativo mediado por indução gênica proinflamatória e apoptose.
O DHA é importante na neurogênese. Induz alterações na fosfatidilserina que renova as células cerebrais envelhecidas, além de reduzir a doença amiloide.
efeitos adversos
Os efeitos adversos mais comuns estão relacionados ao trato gastrintestinal com diarreia.
Em pessoas idosas, a dificuldade em engolir as cápsulas, em razão do tamanho, pode ser uma limitação significativa.
Não há relatos de efeitos adversos graves.
Mecanismo: Anticorpos naturais antiamiloides poderiam reduzir a deposição de proteína beta amilóide e melhorar a cognição.
Mecanismo: Droga desenhada para remover a deposição do peptídeo Aβ no cérebro.
Mecanismo: Indução crônica de cetose para aumento do metabolismo mitocondrial.
Tabela 3.20.10 Sinvastatina | |
Indústria farmacêutica: Merck & Co.
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Nome
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Zocor®
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Aplicação
terapêutica |
Droga usada para diminuir as taxas de colesterol.
Antilipemiante oral. |
Mecanismo
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A sinvastatina diminui os níveis séricos de colesterol total, do LDL colesterol, dos triglicérides e da apolipoproteína B.
Aumenta os níveis de HDL colesterol. |
Tipo de estudo
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Investigativo.
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Papel na doença
de Alzheimer |
Tudo leva a crer que, independentemente de seu papel de bloqueio da coenzima A (CoA) redutase, a sinvastatina afeta o metabolismo da beta-amiloide, inibindo a atividade no sistema nervoso central das secretases alfa e beta.
As estatinas também atuam na ativação microglial evidenciada pela redução da secreção de interleucina-3 (IL-6) das células microgliais humanas CHME-3. |
Contraindicações
e efeitos adversos |
Normalmente, a sinvastatina é segura e bem tolerada.
Os efeitos adversos costumam ser moderados e transitórios. Dos problemas musculares, as miopatias são as mais importantes, podendo causar, raramente, rabdomiólise com insuficiência renal aguda. A sinvastatina pode causar dores musculares, dores abdominais, cefaleia, obstipação intestinal, astenia e flatulência. Hepatotoxicidade com elevação das enzimas hepáticas pode ocorrer. |
Mecanismo: Ativação do receptor nicotínico α4ß2.
Aumento da concentração de acetilcolina melhorando o desempenho cognitivo especialmente da memória.
Redução do depósito de amilóide.
Redução da perda de células nervosas do sistema nervoso central.
Mecanismo: Ação anti-inflamatória e há indícios de que ela diminuiria a progressão da doença.
Mecanismo : Diminuição da formação da proteína TAU
3.20.25 PBT2
Bases Atuais da Terapêutica
Inibidores da Acetilcolinesterase (Parte 1)
Inibidores da Acetilcolinesterase (Parte 2)
Novas Drogas - Perspectivas (Parte 2)
Novas Drogas - Perspectivas (Parte 3)
Outras Possibilidades Terapêuticas
Tratamento não Farmacológico
Tratamento Sintomático
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